Seguidores

28 de julho de 2015

ALGUMAS DIRETRIZES NA UMBANDA

Diretrizes na Umbanda

ALGUMAS DIRETRIZES DA UMBANDA"

- Não é para predizer o futuro, mas para prepará-lo feliz através de suas
missões.
- Não derroga as leis imutáveis de Deus, mas age dentro delas.
- Não semeia a discórdia, mas une as criaturas.
- Não veio só para curar doenças, mas também evitar os doentes.
- Não oferece a riqueza material, mas a espiritual.
- Não faz concorrência desleal à medicina, mas auxilia-a.
- Não soluciona problemas materiais, mas orienta na solução.
- Não fabrica loucos, mas previne a loucura.
- Não veio sobrecarregar as criaturas, mas ajudá-las na carga dolorosa.
- Não ensina a felicidade na Terra, mas o meio de obtê-la em outras coisas.
- Não semeia a descrença, mas aduba a frágil sementeira de fé.
- Não veio contrariar o Evangelho, mas confirmá-lo.
- Não espezinha o encarnado, mas lembra-lhe compromissos.
- Não veio obsediar os seres, mas afastar obsessores.
- Não veio cegar os homens, mas abrir-lhes os olhos.
- Não faz curas milagrosas, mas ameniza a provação.
- Não se rege por leis esdrúxulas, mas naturais ainda desconhecidas.
- Não ensina a odiar, mas a se amarem uns aos outros.
- Não é mais uma seita concorrente, mas a religião reveladora.
- Não destrói o homem-matéria, mas aprimora o anjo que está dentro dele.
- Não carrega a cruz do pecador, mas anima-o na jornada redentora.
- Não provoca o pranto do que chora, mas enxuga-lhe as lágrimas.
- Não aponta o céu por caminhos geográficos, mas pela via interior.
- Não limita a vida à pedra sepulcral, mas estende-a além do horizonte da
morte.

COMO FAZER A BENZEDURA DE UMA PESSOA DOENTE

Como fazer a benzedura de uma pessoa doente


Transcrição de trecho de livro Mediunidade de Cura, obra psicografada
por Hercílio Maes pelo Espírito de Ramatis:

"PERGUNTA - Por que alguns benzedores usam o galho de pimeiteira-brava, no
ato de efetuar benzimentos de "cobreiros" ou eczemas?

RAMATIS - Apesar de a medicina oficial ironizar o emprismo do benzedor ou do
curandeiro, em sua terapêutica exótica, esta chicoteia e desintegra os
fluidos virulentos que alimentam os virus de certas infecções na pele.
Inúmeras pessoas podem comprovar-vos que lograram a cura de eczemas e
cobreiros renitentes, mediante o processo de benzimento da simpatia ou do
exorcismo.

Aliás, o eczema, o cobreiro e certas ifeccções características da
epiderme, que se alastram de forma abrupta, também queimam como brazas ou
fogo. Assim, consoante a lei que os "semelhantes atraem os semelhantes" , os
benzedores usam o galho verde da pimenteira-brava ou de outros vegetais
cáusticos, para efetuarem sua tarefa benfeitora. Sob a vontade treinada
desses curandeiros, a aura etérica dos vegetais tóxicos e queimantes, como a
pimeiteira-brava, chicoteiam com violência o fluido mórbido e ardente que
sustenta o eczema ou cobreiro, desintegrando- o pelos seus impactos
magnéticos.

É óbvio que, depois de extinto o terreno mórbido fluídico, que
alimentam os germens infecciosos, estes desaparecem por falta de
nutrição apropriada. Aliás, é tradição dos benzedores mandarem enterrar o
galho de pimenteira que eles usaram nos benzimentos, assegurando que o
cobreiro ou eczema desaparecerá assim que o dito galho secar. Embora essa
providência pareça ridícula ou fruto de superstição tola, trata-se de
processo eficiente de magia oculta, em que a contraparte etérica do galho de
pimenteira usado no benzimento ainda continua ligada a aura etérica do
eczema ou cobreiro, arremessando- lhe fluidos dispersivos que atacam a sua
base morbígena. O galho de pimenteira brava, à semelhança de um "fio terra",
depois do benzimento continua a precipitar para a
intimidade do solo terráqueo os fluidos tóxicos que alimentam esse
tipod e doença eruptiva."

COMO É O DESENVOLVIMENTO DO MÉDIUM UMBANDISTA

Como é o desenvolvimento do médium umbandista?*

Embora essa questão seja bastante específica e a resposta varie de terreiro
para terreiro, aliás como a maioria das questões, explanarei algum pontos
que julgo importantes.

Em primeiro lugar é fundamental uma avaliação do médium com relação a
Umbanda e suas próprias aspirações. É fundamental que o médium esteja
absolutamente certo de que é isso que deseja para si, para sua vida. Que
entende a Umbanda como uma forma de evoluir e não de resolver seus
problemas.

Em segundo lugar vem a Casa que ele escolhe para realizar esse
empreendimento. A Casa deve estar o mais próximo possível do que o médium
entende, acredita e deseja para si. É fundamental que seja uma Casa séria e
comprometida com a Caridade, ou seja, que seja realmente de Umbanda.

As diferentes ritualísticas da Umbanda servem exatamente para atingir as
diversas aspirações.

O médium deve, portanto, escolher com muito cuidado a Casa que irá tornar
sua, pois ela deverá ser o sustentáculo físico, a provedora de oportunidades
para a consecução dos objetivos de caridade, fraternidade e evolução, pois o
sustentáculo espiritual é a própria Umbanda.

Freqüentar a assistência assiduamente, observar, envolver-se, estudar... até
ter certeza de que ali é o seu lugar.

Cada Casa tem um critério para ingresso na corrente mediúnica, procure saber
qual é.

Ao ingressar para corrente, deverá seguir as orientações recebidas pelo
dirigente ou pessoas a sua ordem.

Entender que não será apenas umbandista dos portões para dentro do terreiro,
mas sim de coração, corpo e alma. Deverá dedicar-se, educar-se, doutrinar-se
sempre segundo as orientações recebidas pelo dirigente. A sua conduta moral
deverá ser constantemente vigiada, deverá lembrar-se que ao apresentar-se
como umbandista fora do terreiro, terá a obrigação de honrar esse nome.

Participar de todas a sessões abertas aos médiuns novos, estudar com afinco
e buscar sempre melhorar seus pensamentos, desejos e vontades. Buscar
constantemente evoluir, para assim poder preparar o seu corpo e mente para
ser um bom instrumento de entidades e guias que estão num patamar evolutivo
muito superior ao nosso.

Buscar tudo isso irá facilitar a incorporação das entidades. Entregar-se de
corpo e alma verdadeiramente. Não sentir medo, não querer correr.

É fundamental lembrar que é um momento de adaptação, onde tanto médium
quanto entidade estarão se adaptando. Não pode haver pressa, pois "A pressa
é inimiga da compreensão".

Agora, se você deseja saber em quanto tempo você estará incorporando, dando
passes e consultas, eu respondo que só dependerá de você, da sua dedicação,
empenho e preparo, seguindo sempre as orientações do dirigente da sua Casa,
ou seja, da Casa que você escolheu.

O VALOR DA MEDIUNIDADE

O VALOR DA MEDIUNIDADE
Para que os irmãos reflitam sobre o valor da mediunidade, vou relatar uma história acontecida nos planos espiritual e material, respectivamente.
“Joaquim, um espírito recém-desencarnado, cuja vida na terra havia sido péssima, fez um requerimento aos mentores espirituais de planos mais elevados, rogando desesperadamente nova oportunidade para resgatar as dívidas contraídas na extinta existência corpórea. Era tão grande seu arrependimento e tanto o torturava a própria consciência que, ao pedido feito, suplicava novo corpo físico, em qualquer situação, qualquer tipo de existência, por pior que fosse: poderia vir louco, cego, aleijado, mudo, idiota, canceroso, leproso, morfético, fosse o que fosse, pouco lhe importaria. Submeter-se-ia com resignação, mas desejava encarnar-se de novo e para isso, suplicava de joelhos. Levado seu pedido ao alto, Deus, em sua infinita misericórdia, avaliou seus rogos, seus desejos, e atendeu-o; dar-lhe-ia oportunidade para reencarnar-se, porém, dizia a permissão, o filho pedinte não necessitava vir à terra com defeito físico, doença ou perturbações mentais. Apenas uma condição era-lhe imposta: nascesse, na terra, como homem normal, mas viria como médium e comprometer-se-ia a prestar a caridade quatro horas por semana, durante trinta anos, ou seja, dos vinte até os cinqüenta anos. Feito isso, sua dívida estaria saldada. Joaquim, é claro, chorando de alegria, reencarnou-se. Até vinte anos de idade, tudo foi normal. Daí em diante desabrochou-lhe a mediunidade. Passou então a freqüentar um templo espírita, trabalhando duas horas na terça e duas horas no sábado. Assim, foi levando placidamente sua existência e até casou.
Voltemos ao plano espiritual.
Quarenta anos depois do nascimento de Joaquim, os mentores espirituais depararam com outro irmão necessitado de socorros urgentes, para tanto, tinham de recorrer a um médium na terra, que fornecesse fluídos materiais para sintonizar com a vibração grosseira daquele espírito em desespero, a fim de ser aliviado nos sofrimentos morais, após a necessária doutrinação. Um dos mentores, então, lembrou-se do Joaquim, o irmão que fizera o requerimento pedindo para encarnar-se na piores condições possíveis, mas que por bondade de Deus, apenas lhe fora imposta a faculdade mediúnica  com a finalidade de ressarcir males semeados. Sim, o Joaquim era a pessoa indicada, porque deveria estar em plena atividade, já fortalecido em seu dom e ser-lhe-ia útil naquela emergência. Consultada sua ficha cármica, comprovaram o fato. Daí resolveram conduzir aquela alma sofredora até o médium para que sua mediunidade de incorporação, ajudasse o irmão aflito. E levaram-no até o centro, onde o médium compromissado deveria estar atuando, pois era um sábado, dia de sessão.
Chegando ao centro, os mentores viram outros médiuns, menos o Joaquim... um deles disse apreensivo: “talvez esteja doente... vamos até sua residência e apliquemo-lhe passes magnéticos para revitalizar-lhe, neutralizando algum mal-estar que por ventura tenha sido acometido”.
Verificada a ficha do centro, anotaram-lhe o endereço, para lá rumando. Antes, porém, deixaram o espírito angustiado entregue a outros médiuns daquele templo. Ao chegarem ao lar de Joaquim, encontraram-no. Lá estava ele deitado em uma rede, ocioso e indiferente, tomando uma cerveja. Surpresos, os mentores ainda ouviram a esposa do médium irresponsável perguntar-lhe por que não fora ao centro, pois era dia de sessão. O marido respondeu que  fazia muito calor e ele já estava cansado de ficar horas e horas a atender irmãos que compareciam ao centro para aborrecê-lo...
Um dos mentores observou: “Não foi este que pediu para reencarnar-se como louco, cego, idiota, leproso, canceroso ou o que merecesse, desde que lhe fosse permitido reencarnar-se em novo corpo físico?...  E Deus, na sua infinita benevolência, tão somente lhe impôs servir como médium, trabalhando quatro horas por semana, dos vinte aos cinqüenta anos de idade... E só isso? Ele está agora com apenas quarenta de vida terrena!” É verdade, afirmou o outro e ambos tristes, compadecidos do irmão, se retiraram.
Adivinhem o que irá acontecer ao Joaquim, quando novamente regressar ao mundo dos espíritos?...
Aí está, meus irmãos, a responsabilidade do médium, reflitam e muito cuidado para não incidirem no mesmo erro do Joaquim.